sábado, 23 de fevereiro de 2013

Psicoletrando com você: escola e família


Psicoletrando
ESCOLA E FAMÍLIA: PARCERIA NECESSÁRIA




Josimara Neves - psicóloga e escritora
Marília Neves- professora e escritora


Significativa parcela de estudantes voltou à escola nesta semana. Surge, pois, um certo clima de tensão no ar. “Como se comportará meu filho na escola? Ele será um bom aluno? Fará os deveres de casa? Conseguirá notas boas?” – questiona a família. Em contrapartida, a escola indaga: “Que estratégias serão adotadas a fim de se obter êxito na aprendizagem dos educandos? De que forma diminuir a indisciplina no âmbito escolar? Como envolver a equipe na realização de um trabalho coeso e de qualidade?”
Paulatinamente, a rotina se estabelece, e os conflitos entre a escola e a família acentuam-se. Eis algumas possibilidades:
·        alunos reclamam dos professores para os pais;
·        professores reclamam dos alunos para os supervisores e para os diretores;
·        diretores reclamam dos alunos para a família;
·        a escola culpa a família pelo fracasso do aluno;
·        a família alega que o filho está passando por um momento difícil e desabafa: “Eu não sei mais o que fazer com ele!”;
·        a escola argumenta que o aluno não cumpre as responsabilidades que lhe cabem, infringe as regras escolares e não estuda;
·        a família chora, clamando ajuda;
·        a escola chora, rogando amparo legal – equipe especializada, salário digno para os profissionais da educação e valorização do professor.
Nesse vaivém, constatamos, lamentavelmente, a caótica situação do nosso país no que tange à educação. Índices comprovam que o Brasil está entre os piores nesse quesito, o que preocupa, sobremaneira, aqueles que almejam uma sociedade consciente, capaz de realizar leituras críticas acerca dos fatos que a envolvem, cumprir deveres, reivindicar direitos, transformando, assim, a palavra cidadania em ações – as quais possibilitam ruptura com paradigmas estereotipados, comodismo e alienação.
Todavia, para que o filho/aluno obtenha êxito, necessário que família e escola caminhem juntas, partilhando conhecimentos, vivências, dúvidas, comungando ideias e visualizando práticas bem-sucedidas visando ao aprendizado e bem- estar real do aluno.
Logo, cabe à família a educação de base – alicerce –, o ensino de princípios, valores, virtudes, a construção de hábitos, limites, e à escola a educação formal, ministrada através dos conteúdos curriculares. Isso não significa fragmentar essas duas instituições, apenas deixar claro que existem funções específicas a cada uma, e outras que devem ser abordadas pelas duas.
Não faz sentido culpabilizar somente. Importante trabalhar em equipe. Diálogo uníssono harmoniza os ambientes, portanto, falemos sim, e pratiquemos também.
Fonte: Google/imagens

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